Trabalhar bem, trabalhar por amor (6): Santificar o descanso

Deus, que nos convida a trabalhar para colaborar com Ele na Criação, também quer que descansemos. O repouso merecido é vontade de Deus para cada um de nós.

«O homem deve imitar Deus quando trabalha, assim como quando descansa, dado que o mesmo Deus quis apresentar-lhe a própria obra criadora sob a forma de trabalho e de descanso» [1].

Estas palavras de João Paulo II fazem referência ao relato da Criação, primeiro «evangelho do trabalho» [2]. O autor sagrado, depois de narrar, como Deus, durante seis dias dá existência ao céu, à terra e a todas as outras coisas, conclui: " Terminou Deus no sétimo dia a obra que tinha feito e descansou no sétimo dia de toda a obra que tinha feito. Deus então abençoou e santificou o sétimo dia, porque foi nesse dia que Deus descansou de todo o seu trabalho como criador" [3].

A partir de então, cabe ao homem aperfeiçoar essa obra divina mediante o seu trabalho [4], sem esquecer que também ele é criatura, fruto do amor de Deus e chamado à união definitiva com Ele. O descanso do sétimo dia, que Deus santifica, tem para o homem um profundo significado: além de uma necessidade, é tempo apropriado para reconhecer Deus como autor e Senhor de tudo o que foi criado e é uma antecipação do descanso e alegria definitivos na Ressurreição.

A família, espaço espiritual, é uma escola para aprender a descansar pensando nos outros.

Uma vida que decorresse submergida nos afãs do trabalho, sem considerar o fundamento do qual tudo provém e o sentido – o fim – para que tudo tende, «correria o risco de esquecer que Deus é o Criador, de Quem tudo depende» [5], e para Quem tudo se orienta.

Fazer tudo para a glória de Deus – a unidade de vida – é viver com fundamento sólido e com sentido e fim sobrenaturais, é descansar na filiação divina dentro do próprio trabalho e converter o descanso em serviço a Deus e aos outros.

Na Obra, tudo é meio de santidade: o trabalho e o descanso; a vida de piedade e o convívio afectuoso com todos; a alegria e a dor. Numa palavra, há uma possibilidade de santificação em cada minuto da nossa vida: em tudo devemos amar e cumprir a Vontade de Deus[6].

SITUAR O TRABALHO E O DESCANSO

O trabalho é um dom de Deus e a própria criação é já uma chamada [7]: o facto de que Deus chame à existência uma criatura livre, e a crie por amor, traz implícita uma vocação a corresponder.

O trabalho é âmbito de encontro entre a liberdade criadora de Deus e a liberdade do homem, lugar de resposta e, portanto, de oração feita obra e de contemplação. Vendo a mão de Deus em todas as coisas, e especialmente nos outros homens e em si mesma, a criatura esforça-se por levar tudo à perfeição querida por Deus, procurando assim a sua própria plenitude.

O convite divino a trabalhar é consequência de um coração de Pai que quer contar com a colaboração dos seus filhos. O esforço que essa tarefa trás consigo há-de ser humilde, filial, resposta de amor e não iniciativa autónoma que procure a glória própria.

Poder-se-ia aplicar ao trabalho aquela imagem do nosso Padre, em que uma criança se aproxima de um grupo de pescadores que puxavam a rede com enorme força: agarrou a corda com as mãozinhas e começou a puxar com evidente falta de habilidade. Aqueles pescadores rudes, nada refinados, devem ter sentido o coração estremecer e permitiram que aquele pequeno colaborasse; não o afastaram, apesar de ele estorvar em vez de ajudar[8].

Deus conhece bem as suas criaturas. Ao mesmo tempo que nos convida a colaborar com Ele, sabe que a nossa natureza é frágil e quebradiça. A chamada divina a trabalhar inclui a necessidade do descanso. Como se deduz do relato da criação, «a alternância entre trabalho e descanso, própria da natureza humana, é querida pelo próprio Deus» [9].

Sabendo que somos de Deus e que não nos pertencemos, temos a responsabilidade de cuidar da saúde, de estar em condições de dar toda a glória a Deus.

Esta necessidade parte, em primeiro lugar, da limitação física. Sobrestimar as próprias forças ou um espírito de sacrifício mal entendido poderiam dar lugar a danos na saúde que Deus não quer e que, a longo prazo, condicionariam a disponibilidade para O servir. No entanto, em determinados momentos, o Senhor pode pedir-nos maior desgaste, situações que exijam um desprendimento heróico, até da própria saúde, para cumprir a Sua Vontade.

D. Álvaro, ao sair à rua com quarenta graus de febre para procurar meios económicos, quando se construíam os edifícios de Villa Tevere, é um exemplo desse amor sem condições.

Mas, pelo mesmo motivo – servir a Deus – é bom dedicar o tempo necessário ao descanso, como o nosso Padre indicou em numerosas ocasiões: Parece-me, por isso, oportuno recordar-vos a conveniência do descanso. Se chegasse a doença, recebê-la-íamos com alegria, como vinda da mão de Deus; mas não podemos provocá-la com a nossa imprudência: somos homens, e necessitamos de repor as forças do nosso corpo[10].

Seria uma pena que, podendo descansar, diminuíssem as forças por falta de repouso. Sabendo que somos de Deus e que não nos pertencemos, temos a responsabilidade de cuidar da saúde, de estar em condições de dar a Deus toda a glória.

O descanso é também uma necessidade espiritual, «é uma coisa sagrada, constituindo a condição necessária para o homem se subtrair ao ciclo, por vezes excessivamente absorvente, dos afazeres terrenos e retomar consciência de que tudo é obra de Deus » [11].

Sair das exigentes solicitações – prazos, projetos, riscos, incertezas – que o trabalho profissional traz consigo, permite o sossego necessário para redimensionar a existência e a própria tarefa.

Saber desapegar-se periodicamente dessas exigências supõe, por vezes, um ato de abandono no Senhor e contribui para relativizar a importância material do que fazemos, «persuadidos de que as vitórias do homem são sinal da grandeza de Deus e consequência do Seu inefável desígnio» [12].

Trabalhamos por fidelidade, por amor, para que Deus se sirva – quis servir-se – da nossa entrega, sem nos atribuirmos a eficácia: não é nada, nem aquele que planta, nem aquele que rega, mas Deus, que dá o crescimento [13]. A interrupção das tarefas habituais ajuda a valorizar a desproporção entre o nosso contributo pessoal e os frutos de santidade e apostolado que produz.

Se somos objetivos, com a objetividade que a fé e o convívio com o Senhor dão, veremos que também o esforço que pomos no trabalho é dom de Deus que apoia, guia e impulsiona. O trabalho profissional – no laboratório, na fábrica, na oficina, no campo, no lar de família – sendo o eixo da santidade e a atividade que de algum modo estrutura a existência, não deve absorver outras facetas igualmente importantes.

«Portanto, se após seis dias de trabalho o homem procura um tempo para relaxar e para dar mais atenção a outros aspetos da própria vida, isso corresponde a uma autêntica necessidade, em plena harmonia com a perspectiva da mensagem evangélica» [14].

Dedicar tempo à família, aos amigos; empregá-lo para melhorar a formação e a cultura e para conviver com o Senhor com mais calma, são também excelentes ocasiões para procurar a santidade em que «as preocupações e as tarefas quotidianas podem reencontrar a sua justa dimensão: as coisas materiais pelas quais nos afadigamos dão lugar aos valores do espírito; as pessoas com que convivemos recuperam, no encontro e no diálogo mais sereno, o seu verdadeiro rosto» [15].

O descanso responde portanto, também, à necessidade de vigiar, de parar para retificar o rumo para pôr Deus no centro e descobri-Lo nos outros. Os Convívios, um passeio com a família, os tempos de oração, as tertúlias, os tempos de retiro..., cada um destes exemplos, a seu modo, está em consonância com essa necessidade e contém notas essenciais do que significa descansar com sentido.

Repor forças no corpo e no espírito; uma mudança de atividade – o descanso não é não fazer nada – que se distancia das preocupações diárias, situando-as na sua justa medida.

Isto é particularmente importante em ambientes onde uma competitividade desmedida motivada muitas vezes pelo desejo de glória humana, tende a absorver tal quantidade de tempo e de energias que torna difícil atender outras obrigações. O agir de Deus é o modelo do agir humano. Se Deus descansou no sétimo dia (Ex 31, 17), o homem deve também descansar e deixar que os outros, sobretudo os pobres, «tomem fôlego» [16].

«Nesta perspectiva, o descanso dominical e festivo adquire uma dimensão «profética», defendendo não só o primado absoluto de Deus, mas também o primado e a dignidade da pessoa sobre as exigências da vida social e económica, e antecipando de certo modo os «novos céus» e a «nova terra», onde a libertação da escravidão das necessidades será definitiva e total. Em resumo, o dia do Senhor, na sua forma mais autêntica, torna-se também o dia do homem» [17].

ANTICIPAÇÃO DA RESSURREIÇÃO

Com a plenitude da Revelação, em Cristo, o trabalho e o descanso permitem uma compreensão mais plena, inseridos na dimensão salvadora; o descanso como antecipação da Ressurreição ilumina a fadiga do trabalho como união à Cruz de Cristo.

«Meu Pai opera continuamente... » (Jo5, 17): opera com a força criadora, sustentando na existência o mundo que chamou do nada ao ser; e opera com a força salvífica nos corações dos homens, que desde o princípio destinou para o «repouso» (Hb 4, 1; 9-16) em união consigo mesmo, na «casa do Pai (Jo 14, 2)» [18].

Assim como em Cristo, Cruz e Ressurreição formam uma unidade inseparável, mesmo sendo dois acontecimentos históricos separados, analogamente, o trabalho e o descanso devem estar integrados em unidade vital. Por isso, independentemente da sucessão temporal, da mudança de ocupação que é o descanso em relação ao trabalho, descansa-se no Senhor, descansa-se na filiação divina.

Esta nova perspetiva coloca o descanso junto do próprio trabalho, como uma tarefa dependente, sem retirar ao trabalho o que tem de esforço e de fadiga. O que fica excluído é outro género de cansaço bem diferente, que deriva de trabalhar pelo orgulho de procurar como meta suprema a afirmação pessoal, ou de trabalhar apenas por motivos humanos. Esse cansaço, Deus não o quer: É inútil levantar-vos antes da aurora, e atrasar até alta noite o vosso descanso, para comer o pão de um duro trabalho [19].

Descansai, filhos, na filiação divina. Deus é um Pai, cheio de ternura, de amor infinito. Chamai-lhe Pai muitas vezes e dizei-lhe – a sós – que o amais, que o amais muitíssimo: que sentis o orgulho e a força de ser Seus filhos[20].

Essa força de ser filhos de Deus conduz a um trabalho mais sacrificado, a uma maior abnegação, até abraçar a Cruz de cada dia com a força do Espírito Santo, para cumprir aí a Vontade de Deus, sem desfalecer; permite trabalhar sem descanso, porque o cansaço do trabalho passa a ser redentor. Então, vale a pena empenhar-se com todas as energias na tarefa porque já não se estão apenas a obter frutos materiais, mas está-se a levar o mundo a Cristo.

Quando se trabalha com essa disposição, além do esforço humano de fazer frutificar os talentos, aparece o fruto sobrenatural de paz e alegria: Muito bem, servo bom e fiel; porque foste fiel em poucas coisas, dar-te-ei a intendência de muitas; entra no gozo do teu Senhor [21], e a fecundidade apostólica: Está bem, servo bom; porque foste fiel no pouco, serás governador de dez cidades [22].

Portanto, o trabalho «não pode consistir apenas no exercício das forças humanas na acção exterior: ele tem de deixar um espaço interior, no qual o homem, tornando-se cada vez mais aquilo que deve ser segundo a vontade de Deus, se prepara para aquele «repouso» que o Senhor reserva para os seus servos e amigos» [23].

No episódio da Transfiguração narra-se que seis dias depois de anunciar a Sua Paixão e morte, tomou Jesus consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e levou-os à parte a um monte alto, e transfigurou-Se diante deles [24]. São Tomás, comentando esta passagem, relaciona o sétimo dia no qual Deus descansou da obra criadora com o sétimo dia – seis dias depois – em que o Senhor se manifestou aos seus discípulos para lhes mostrar uma antecipação da Ressurreição gloriosa, para que, levantando o olhar, não se ficassem numa visão terrena [25]. Os três discípulos, admirados diante da contemplação da glória, diante da presença do fim a que estão chamados, expressam a alegria de descansar no Senhor e com o Senhor: que bom é estarmos aqui; se queres farei aqui três tendas [26] – afirma Pedro – vivendo antecipadamente a alegria e a paz do Céu. Esse momento não se iria ainda perpetuar. No entanto, a luz e a paz do Tabor serão força para continuar o caminho que, passando pela Cruz, conduz à Ressurreição.

Também nós encontramos descanso no abandono filial; a paz e a serenidade de quem sabe que por trás do cansaço, das dificuldades e das preocupações próprias da nossa condição terrena, há um Pai eterno e omnipotente, que nos sustém. Trabalhar com visão de eternidade evita preocupações inúteis e desassossegos infecundos e anima qualquer tarefa com o desejo de ver definitivamente o rosto de Cristo.

Trabalhar com visão de eternidade evita preocupações inúteis e desassossegos infecundos.

Santificar o descanso, e especialmente o Domingo – paradigma do descanso cristão que celebra a Ressurreição do Senhor – ajuda a descobrir o sentido de eternidade e contribui para renovar a esperança: «o domingo significa o dia verdaeiramente único que virá após o tempo actual, o dia sem fim, que não conhecerá tarde nem manhã, o século imorredouro que não poderá envelhecer; o domingo é o prenúncio incessante da vida sem fim, que reanima a esperança dos cristãos e os estimula no seu caminho» [27].

SANTIFICAR O DESCANSO E AS DIVERSÕES

Os primeiros cristãos viviam a sua fé num ambiente hedonista e pagão. Desde o princípio, se aperceberam que não se pode compatibilizar o seguir a Cristo com formas de descansar e de divertir-se que pervertem e desumanizam.

Santo Agostinho, em relação a espetáculos deste tipo, dizia numa homilia: «Nega-te a ir, reprimindo no teu coração a concupiscência temporal e mantém uma atitude forte e perseverante» [28]. Não é estranho que se repitam agora, em ambientes neopagãos, manifestações clamorosas dessa indigência espiritual.

É preciso discernir «entre os meios da cultura humana e as diversões que a sociedade proporciona, aqueles que estão mais de acordo com uma vida segundo os preceitos do Evangelho» [29].

Não se trata de permanecer num ambiente fechado. É necessário pôr-se a caminho, com iniciativa, com valentia, com verdadeiro amor às almas, de modo que cada um de nós se esforce para transmitir nos ambientes sociais o sentido e o gozo cristão do descanso. Como nos recordava D. Álvaro, é um trabalho importante para cada um a criação de lugares em que impere um tom cristão nas relações sociais, nas diversões, no aproveitamento do tempo livre [30].

É preciso aprender a estar bem em família, sem cair na solução fácil de deixar os mais jovens sozinhos à frente da televisão ou a navegar na Internet.

Jesus, Maria e José mostram-nos como na vida familiar há tempo para o descanso e para a festa: iam todos os anos a Jerusalém para a festa da Páscoa [31]. A família, espaço espiritual, é uma escola para aprender a descansar pensando nos outros. Para isso convém programar bem as férias, empregar os tempos de descanso para estar com os filhos, para os conhecer bem e conversar com eles, para brincar com os mais pequenos...

É preciso aprender a estar bem em família, sem cair na solução fácil de deixar os mais jovens sozinhos à frente da televisão ou a navegar na Internet. Neste sentido, selecionar na televisão os programas mais interessantes e vê-los junto dos filhos, ou ensinar a utilizar o computador com sobriedade, sabendo em cada momento para que se usa – principalmente como ferramenta de trabalho - são acções que adquirem hoje em dia uma importância nada pequena.

O Evangelho de São Lucas mostra também como o Menino Jesus, movido pelo Espírito Santo, aproveita a ida a Jerusalém com o motivo da festa da Páscoa para iluminar os homens: Os que O ouviam ficavam admirados da Sua sabedoria e das suas respostas [32].

O descanso não é uma interrupção da atividade apostólica. Pelo contrário, abre novas possibilidades, novas ocasiões de aprofundar na amizade e de conhecer pessoas e ambientes onde levar a luz de Cristo.

O Concílio Vaticano II encoraja todos os cristãos para esta imponente tarefa: cooperar «para que as manifestações e atividades culturais coletivas, próprias do nosso tempo, se humanizem e se impregnem de espírito cristão» [33].

A Igreja está necessitada de pessoas que atuem, com mentalidade laical, neste campo da nova evangelização. Urge recristianizar as festas e costumes populares. – Urge evitar que os espetáculos públicos se vejam nesta disjuntiva: ou piegas ou pagãos. Pede ao Senhor que haja quem trabalhe nessa urgente tarefa, a que podemos chamar “apostolado da diversão” [34].


1. João Paulo II, Litt. enc. Laborem exercens, 14-IX-1981, n. 25.

2. Ibid.

3. Gn 2, 1-3.

4. Cfr. Catecismo de la Iglesia Católica, n. 307.

5. João Paulo II, Litt. apost. Dies Domini, 31-V-1998, n. 65.

6. A sós com Deus, n. 29.

7. Cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 2566.

8. Amigos de Deus, n.14.

9. João Paulo II, Litt. apost. Dies Domini, 31-V-1998, n. 65.

10. Do nosso Padre, Carta 15-X-1948, n. 14.

11. João Paulo II, Litt. apost. Dies Domini, 31-V-1998, n. 65.

12. João Paulo II, Litt. enc. Laborem exercens, 14-IX-1981, n. 25.

13. 1 Cor 3, 7.

14. João Paulo II, Litt. apost. Dies Domini, 31-V-1998, n. 67.

15. Ibid.

16. Cfr. Catecismo da Igreja Católica, n. 2172.

17. João Paulo II, Litt. apost. Dies Domini, 31-V-1998, n. 68.

18. João Paulo II, Litt. enc. Laborem exercens, 14-IX-1981, n. 25.

19. Sal 127 [126], 2.

20. A sóscom Deus, n. 221.

21. Mt 25, 21 e 23.

22. Lc 19, 17.

23. João Paulo II, Litt. enc. Laborem exercens, 14-IX-1981, n. 25.

24. Mt 17, 1-4.

25. Cfr. São Tomás, In Matth. Ev., XVII, 1.

26. Mt 17, 4.

27. Cfr. João Paulo II, Litt. apost. Dies Domini, 31-V-1998, n. 26.

28. Santo Agostinho, Sermo 88, 17.

29. João Paulo II, Litt. apost. Dies Domini, 31-V-1998, n. 68.

30. D. Álvaro, Cartas de Família (1), n. 386.

31. Lc 2, 41.

32. Lc 2, 47.

33. Conc. Vaticano II, Const. past. Gaudium et spes, n. 61.

34. Caminho, n. 975.

F. J. López Díaz – C. Ruiz Montoya