A cerimónia teve lugar na basílica romana de Santo Eugénio, onde muitos familiares e amigos acompanharam com a sua oração e afeto os candidatos ao diaconado. A gravação da cerimónia pode ver-se neste link.
Na homilia, D. Andrés Ferrada ressaltou que na vida de uma pessoa entregue a Deus “tudo se resume no amor” e na “amizade com Cristo”. “Só o amor é credível – recordou aos ordinandos –, e sê-lo-eis se vos lançardes ao oceano do amor divino, à escuta da palavra de Deus, aos sacramentos e ao serviço, aprendendo com todos”.
Mencionando a cada um pelo nome, o bispo lembrou-lhes também que “Ele ama-nos como o Pai ama o Filho, ou seja, sem limites e sem medida. A sua morte na cruz por amor, por nós, seus amigos (cf. Jo. 15, 14), é disso a prova irrefutável. Desse mesmo modo, Jesus ama cada um de nós e repete-o a estes queridos eleitos para o diaconado: ‘Sim, a ti, pessoalmente, ama-te e chama-te amigo, e não servo’ (Jo 15, 15). Com Ele sereis ‘conservos’, mas para Ele sois e sereis sempre amigos”.
“A messe é grande, mas os trabalhadores são poucos. Rogai, portanto, ao dono da messe que mande trabalhadores para a sua messe”. Recordando estas palavras de Jesus, D. Andrés Ferrada acrescentou: “Sois a resposta à oração incessante de tantas pessoas na Igreja, a começar pelos vossos entes queridos: mãe, pai, avós, tios, amigos e a comunidade cristã, sacerdotes e religiosos, todos los que vos geraram na fé”.
“Sim, – acrescentou – sois a ‘resposta’ também ao sacrifício de tantos fiéis que, unidos a Cristo crucificado, ofereceram e oferecem pela vossa fidelidade e perseverança os sofrimentos da doença, das privações voluntárias ou a serena aceitação de diversas circunstâncias. Mas o compromisso continua: todos estamos convocados a continuar a interceder por estes queridos amigos eleitos para o diaconado em passagem para o sacerdócio”.
No final da homilia sublinhou: “Com todos os presentes, com o Prelado e com os outros sacerdotes da Prelatura, com os leigos dedicados às suas obras apostólicas, com as vossas famílias, com os vossos amigos, e junto de todos os que vos estimam, desejamos-vos um ministério diaconal muito fecundo, enraizado no amor e na alegria do Senhor, que vos chamou calorosamente ‘amigos’ e vos escolheu ‘para ir e dar fruto, e fruto que permaneça’ (Jo 15, 16)”.
No fim da cerimónia, o Prelado do Opus Dei, Monsenhor Fernando Ocáriz, exprimiu o seu agradecimento e afeto aos novos diáconos e suas famílias, com quem esteve a seguir a conversar no pátio da basílica, depois de concluída a cerimónia.
Os 29 novos diáconos são:
• Cecil Otieno Agutu (Quénia)
• Ricardo Alanís Cristoforo (México)
• Chinwike Simon-Jude Asolibe (Nigéria)
• Renie Cavales Toco (Filipinas)
• Gaétan Cœurderoy (França)
• Javier de Juan Pardo (Espanha)
• José de la Pisa Pérez de los Cobos (Espanha)
• Juan Carlos Díaz Palacio (México)
• Jordi Farreras Tió (Espanha)
• Matteo Frondoni (Suíça)
• Abraham Geraldez Briones (Filipinas)
• Pedro Gil Nogués (Camarões)
• Clemens Maria Gudenus (Áustria)
• Jaime Hernández Ojeda (Estados Unidos)
• Juan Pablo Hinojosa Gómez (Austrália)
• Javier Jauquicoa Martinena (Espanha)
• Francisco Javier Jiménez Aguilar (El Salvador)
• Carlos Augusto Lisboa Santos (Brasil)
• Djuna Pascal Mansinsa Mvuala (R. D. Congo)
• José Angel Márquez Urizar (México)
• José María Morales de Álava (Suécia)
• Daniele Mottura (Itália)
• Wai Leung Ng (Hong Kong)
• Marcial Eleno Núñez Álvarez (Paraguai)
• José Fernando Pérez Aguilar (México)
• Álvaro Piquer Altarriba (Espanha)
• Alberto Hikaru Shintani (Japão)
• Roberto Sorrenti (Itália)
• Agustín Torres Gómez (México)