Scott Hahn, ex-ministro presbiteriano convertido ao catolicismo, recorre a elementos da Escritura e à sua experiência pessoal para explicar a mensagem do Opus Dei: encontrar a Deus na vida de todos os dias. O livro, intitulado Ordinary Work, Extraordinary Grace: My Spiritual Journey in Opus Dei [Trabalho Ordinário, Graça Extraordinária: a minha jornada espiritual no Opus Dei], foi editado pela Doubleday.
Trata-se de um livro de 155 páginas, onde o leitor encontra explicados, de forma vivaz e acessível, aspectos essenciais do Opus Dei, tais como:
- a “filiação divina” - a ideia de que somos filhas e filhos de Deus -, que é o fundamento da espiritualidade do Opus Dei
- o facto de o trabalho ser uma forma de imitar Jesus e de participar na obra divina da criação e da redenção do mundo
- o estatuto de “prelatura pessoal” do Opus Dei e o seu papel no seio da Igreja Católica
- o importante papel da amizade genuína na difusão da mensagem de Cristo.
Scott Hahn conheceu o Opus Dei na altura em que, por via da leitura da Escritura e dos Padres da Igreja, começava a aproximar-se da Igreja Católica. Estava a tirar uma licenciatura em teologia na Universidade de Marquette, na esperança de conseguir solucionar uma série de problemas relativos à validade dos ensinamentos católicos com que havia deparado.
Em Marquette, tornou-se amigo de alguns membros do Opus Dei, tendo ficado impressionado com o conhecimento que tinham da Bíblia, e com a forma como assumiam a vocação cristã no meio da vida corrente.
“O Opus Dei tornou-se para mim um sinal luminoso, um farol que me prometia que a minha longa viagem havia de chegar ao fim, um primeiro vislumbre de uma terra que apenas tinha conhecido na literatura”, escreve. “Havia na altura, como continua a haver, muitos movimentos e instituições excelentes na Igreja. Mas, por diversas razões, o Opus Dei foi o sítio onde eu comecei a sentir-me em casa.”
Scott Hahn descreve o momento-chave em que “percebeu” o Opus Dei. À medida que se aproximava da Igreja Católica, tinha prolongadas discussões teológicas com a mulher, Kimberly, devota filha de um ministro presbiteriano. Scott passava horas a preparar as explicações que lhe daria de pontos da doutrina católica, mas os resultados eram sempre o oposto do esperado; estas discussões começavam a gerar um forte clima de tensão no interior da relação matrimonial.
Finalmente, Scott pediu conselho a um amigo do Opus Dei, que lhe sugeriu que “desligasse a apologética” e “ligasse o romantismo”. O efeito desta alteração sobre o casamento foi “electrificante”, escreve Hahn, e a mulher acabou por ser recebida na Igreja Católica.
“‘Ligar o romantismo’ teve um efeito que nunca seria obtido por via de discussões intermináveis”, escreve Scott Hahn. “Para mim, o Opus Dei é isso.”
Scott Hahn, conferencista e apologeta católico de renome internacional, é professor de teologia na Universidade Franciscana de Steubenville, e autor de mais de uma dúzia de livros, entre os quais A Festa do Cordeiro. Missa: o Céu na Terra e Lord Have Mercy: The Healing Power of Confession. De parceria com a mulher, Kimberly, escreveu um relato da conversão de ambos à Igreja Católica – Todos os caminhos vão dar a Roma –, que foi um best-seller.