Mons. Ocáriz: «Cada um de vós é tão Opus Dei como o Prelado»

No dia 3 de dezembro o prelado teve um encontro pastoral no centro ELIS (Roma) com alguns fiéis do Opus Dei. Apresentamos um brevíssimo resumo das suas intervenções.

Mons. Fernado Ocáriz, prelado do Opus Dei, num momento da visita pastoral.

O prelado do Opus Dei pôde cumprimentar os fiéis do Opus Dei que vivem em Roma. A reunião teve lugar no centro ELIS, um centro de formação situado no bairro Tiburtino. Entre outras coisas, Mons. Fernando Ocáriz convidou os presentes a aproveitar este tempo litúrgico: “Todo o vosso dia deve ser de alguma maneira como o tempo de Advento, um tempo de espera, um tempo para cultivar o desejo de encontrar Cristo”. O tempo de Advento, salientou, é particularmente apto para nos preocuparmos mais com os outros e menos connosco mesmos.

Este serviço aos outros leva-se a cabo, principalmente, no trabalho: “Podemos converter o trabalho em apostolado, ajudando os outros. Às vezes falta-nos o tempo, mas surge sempre a oportunidade de trocar um sorriso ou dedicar umas palavras a um amigo ou a uma amiga. Quem trabalha bem preocupa-se com os outros”.

“É preciso viver renovando o amor em cada dia, amando os outros com os seus limites e defeitos”

Franco, pai de família, leu um poema escrito pela sua avó em que se fala dos momentos fáceis e difíceis que compõem a vida familiar, especialmente entre marido e mulher. “Para ser fiéis – respondeu o prelado quando Franco lhe pediu um conselho – é preciso compreender bem o que é o amor. A fidelidade é perseverança no amor, que tem dois aspetos fundamentais: desejar a união com o outro e, sobretudo, desejar o bem do outro. Muitas pessoas pensam que amar é apenas a primeira parte; pelo contrário, é preciso viver renovando o amor em cada dia, amando os outros com os seus limites e defeitos”.

“A Obra é uma realidade viva, como dizia S. Josemaria e, portanto, não é possível permanecer passivos esperando que alguém vos diga o que fazer”

Francesca, uma estudante de 21 anos, perguntou-lhe como viver bem o presente pondo nas mãos de Deus o futuro. O prelado desenvolveu a ideia de que “é no presente onde Deus nos espera”.

Um dos presentes fez-lhe uma pergunta sobre o papel que os supranumerários desempenham no Opus Dei. “Tendes que sentir o Opus Dei como próprio – disse o prelado dirigindo-se aos fiéis supranumerários. Cada um de vós é tão Opus Dei como o é o prelado. A Obra é uma realidade viva, como dizia S. Josemaria e, portanto, não é possível permanecer passivos esperando que alguém vos diga o que fazer. Os supranumerários não são simplesmente pessoas que ‘colaboram intensamente’ com o Opus Dei. Cada um de vós, aí onde estiverdes, tendes toda a Obra nas vossas mãos. Por isso, tereis que ser pro-positivos e sugerir sempre modos novos de levar a Jesus todos os que vos rodeiam”.