O Prelado na Guatemala

D. Javier Echevarría está a realizar uma viagem pastoral à América Central e o primeiro país que visitou foi a Guatemala. O trabalho apostólico do Opus Dei na Guatemala começou em 1953.

Cidade da Guatemala. Dez mil pessoas assistiram ao encontro com o Prelado do Opus Dei no Estádio Cementos Progreso, no domingo dia 20 de Julho.

Desde o início que o ambiente foi muito familiar e o Padre – como é chamado carinhosamente no Opus Dei – brincou dizendo que se aplaudissem muito chegaria mais depressa o momento em que o avisariam de que tinha que terminar a tertúlia. Disse que se sentia muito bem com os seus filhos guatemaltecos e agradeceu as demonstrações de carinho nesse encontro.

Ana María fez a primeira pergunta contando um favor atribuído à intercessão de D. Álvaro del Portillo: a sua filha mais velha, Anita, tinha uma séria escoliose e devia ser submetida a uma complexa intervenção cirúrgica que, contra todos os prognósticos, pôde ser realizada de imediato, quando o habitual é estar em lista de espera durante vários meses. Além disso, a recuperação foi tão rápida que o médico comentou: “esta menina tem alguém que a ajuda do Céu, porque não se pode explicar de outra maneira a sua recuperação”. Graças a Deus e à intercessão de D. Álvaro, a Anita está muito bem e poderá assistir à beatificação de D. Álvaro em Setembro próximo, em Madrid. O Padre referiu vários detalhes da santidade de D. Álvaro, animando os presentes a recorrer à sua intercessão.

Depois interveio Francisco, pai de nove filhos, que conheceu a Obra há poucos anos, e que questionou o Padre sobre a alegria das famílias numerosas e como influir na recristianização da sociedade, ao que o Padre respondeu que deveria estar muito agradecido a Deus pelo privilégio de ter uma família numerosa e que podia fazer muito apostolado com o seu exemplo e falando com os seus amigos.

Depois seguiu-se Dominga, que falou emcakchiquel, uma das línguas maias maioritárias na Guatemala. O seu esposo traduziu a pergunta, dizendo que queria saber como ajudar as filhas na sua vocação. O Padre respondeu que a tarefa como pais nunca terminava, que deviam rezar sempre pela fidelidade das suas filhas e que deveriam estar muito agradecidos a Deus por essa enorme predileção.

Ainda houve tempo para duas perguntas mais. Todos os presentes saíram muito animados e com desejos de melhorar a sua vida cristã. O bom clima da Guatemala fez-se presente – apesar de se estar numa temporada chuvosa – pelo que se concretizou a conhecida referência à Guatemala como “país da eterna primavera”.