O matrimónio: uma vocação de entrega sem reservas e sem medida

Na audiência geral o Papa refletiu de novo sobre o matrimónio e a forma de amar entre esposos. Apoiando-se na carta do apóstolo São Paulo aos Efésios, o Papa disse que o matrimónio "é um sacramento da Igreja no qual nasce uma nova comunidade familiar”. Sublinhou que o amor entre os esposos deve ser como o amor de Cristo pela Igreja e que é "necessária coragem para amar assim”.

Queridos irmãos e irmãs:

A catequese de hoje é dedicada à beleza do matrimónio cristão, que não é simplesmente a beleza da cerimónia que se faz na igreja, mas da beleza do sacramento que faz a Igreja iniciando uma nova comunidade familiar.

O MATRIMÓNIO É UM GRANDE MISTÉRIO QUE TEM A DIGNIDADE DE REFLETIR O AMOR DE CRISTO À SUA IGREJA

O matrimónio é um grande mistério que tem a dignidade de refletir o amor de Cristo à sua Igreja. Todos os cristãos estão chamados a amar como Cristo nos amou, mas o marido, diz o apóstolo Paulo, deve amar a sua mulher «como ao seu próprio corpo», como Cristo «ama a sua Igreja». Esta radicalidade evangélica restabelece a reciprocidade original da criação.

O sacramento do matrimónio é um ato de fé e de amor, no qual os esposos, mediante o seu livre consentimento, realizam a sua vocação de se entregar sem reservas e sem medida.

O SACRAMENTO DO MATRIMÓNIO É UM ATO DE FÉ E DE AMOR

A Igreja está totalmente implicada em cada matrimónio cristão: edifica-se com os seus êxitos e sofre com os seus fracassos. Assumamos seriamente a responsabilidade que deriva deste vínculo indissolúvel.

A decisão de «casar-se no Senhor» tem também uma dimensão missionária, pois requer que os esposos estejam dispostos a ser transmissores da bênção e da graça do Senhor para com todos.



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