Em declarações à Agência Lusa, o representante máximo em Portugal do Opus Dei, Monsenhor António Barbosa, manifestou-se "comovido e emocionado" com a notícia, que chega em vésperas da comemoração dos cem anos do nascimento do Beato, a cumprir em 2002.

O decreto reconhece como autêntico um milagre atribuído à intervenção, após a sua morte, do candidato à santidade, e constitui a última etapa do processo que a igreja católica exige para as canonizações.

Originário de Barbastro, norte de Espanha, onde nasceu em 1902, fundou o Opus Dei, em 1928. Morreu em Roma em 1975, foi beatificado em 1992.

De acordo com Monsenhor António Barbosa, que conheceu pessoalmente o beato, Josemaría Escrivá de Balaguer esteve 11 vezes em Portugal e era grande devoto de Nossa Senhora de Fátima.

A notícia da aprovação da canonização "traz grande benefício aos membros da prelatura do Opus Dei, e a todos os católicos em geral, estimulando-os a sentir ânimo para prosseguir o seu caminho da vida cristã".

"Era uma pessoa de muito bom humor e disposição, com uma visão positiva da vida e que estimulava os católicos a serem semeadores de paz e de alegria no mundo", salientou Monsenhor Barbosa.