Afastado dos Sacramentos há muitos anos

O meu pai não recebia os Sacramentos há, pelo menos, 60 anos. Agora tem 93. Durante toda a vida, desde que comecei a viver a fé, rezei pela sua conversão. O meu pai não só não recebia os Sacramentos como, além disso, era muito crítico a tudo o que se referisse à Igreja e ao Papa.

O meu pai não recebia os Sacramentos há, pelo menos, 60 anos. Agora tem 93.
Durante toda a vida, desde que comecei a viver a fé, rezei pela sua conversão. O meu pai não só não recebia os Sacramentos como, além disso, era muito crítico a tudo o que se referisse à Igreja e ao Papa.

No ano passado diagnosticaram-lhe um cancro e foi submetido a duas intervenções cirúrgicas graves às quais – com surpresa dos médicos – reagiu bastante bem.

Tudo isto fez com que eu rezasse mais. Pedi também ao Espírito Santo que me iluminasse para saber quando e como deveria pedir para o meu pai a Unção dos Doentes e falar-lhe da Confissão. Devo salientar o seu forte caráter e que não é fácil falar com ele.

Há pouco, foi internado de novo no hospital e, aconselhada por uma amiga, entrei em contacto com o capelão, pedindo-lhe para estar atento se o estado do meu pai se agravasse. O sacerdote prometeu visitá-lo mas, depois de conhecer a situação, duvidou do êxito do resultado. Era uma 5ª feira à tarde.

No dia seguinte, encontrei, num livro, uma estampa de Dora del Hoyo. Até então não lhe tinha pedido muitos favores mas conhecia a sua vida, que me tinha impressionado, porque se via que era pessoa de muita fibra. Dirigi-me a ela muito directamente: “Tu, que és uma mulher tão positiva, faz alguma coisa pelo meu pai.”

No dia seguinte, de manhã, o meu pai confessou-se e recebeu a Comunhão. Sinceramente, sempre acreditei que se havia de converter, mas nunca pensei que seria testemunha deste facto.

A. D. (Polónia)

8/4/2016